7/31/2014

Criminal Capítulo 25 - One or another



Terminei de vestir as botas, quase caindo no chão por tentar fazer aquilo em pé. Me apoiei na parede, me equilibrando no salto alto e me olhando no espelho. Franzi o cenho, não gostando nada do que via e voltei para a mala de sapatos, onde procurei por algo melhor. Arranquei as botas e coloquei uma sandália com um salto ainda maior, voltando para o espelho com dificuldade. Eles caíram melhor do que a bota. Eu usava um vestido vermelho, um pouco a cima dos joelhos, de mangas compridas. Tinha um cinto preto envolta da minha cintura, com uma fivela de coração.
– Não está mau... – girei meu corpo, o que resultou em eu tropeçando no vento e quase voando para o chão – Talvez seja bom eu arranjar uma bengala para andar com isso. – olhei pros sapatos, me equilibrando novamente.
Dei uma última ajeitada nos cabelos e dei passos de formiga para pegar a bolsa na cama. Girei meu corpo, em direção a porta, e quando estava passando por ela, Chanel brotou do nada e passou correndo pelos meus pés, seguida de Ed, que fez o mesmo percurso. Vocês já devem imaginar como isso terminou. Eu fui com tudo para o chão. Meus cabelos voaram para a minha cara e minha bolsa saiu voando para o outro lado do corredor.
– Mereço. – resmunguei, pensando o quanto seria difícil levantar dali.
Com dificuldade, me levantei daquele chão gelado, cuspindo o cabelo que tinha engolido. Suspirei, olhando para meus sapatos lindos e me apoiando na parede para tira-los. Eu fiquei uns 10 centímetros mais baixa e conseguia me locomover de novo. Segurei eles na mão e descia as escadas me sentindo mais livre.
– Aí está ela... – Harry sorriu ao me ver, passando seus olhos pela minha roupa – Hope... Você está linda... E descalça. – ele franziu o cenho.
– Só vou colocar quando chegar na festa. Aí, depois que todos já estiverem caindo de tanto beber, eu tiro. – respondi, dando a volta no sofá e me sentando ao seu lado. Só então reparei numa garota sentada ali também. Ela tinha cabelo ruivo e seu decote era tão grande que chegava a dar medo – Quem é essa? – apontei para ela.
– Essa é a Mariah. – ele sorriu para ela – Minha acompanhante.
– Meu Deus... – franzi o cenho e só depois me toquei que havia falado aquilo um pouco alto de mais – Quer dizer, pensei que você fosse gay, Harry. Nunca se sabe, né? – mordi meus lábios, soltando uma gargalhada ao ver a cara dele e de Mariah.
– Muito engraçado, Hope. – ele riu ironicamente e eu me levantei ainda rindo, indo diretamente para a cozinha e encontrando Louis.
– Hope! – ele falou com a boca cheia – Você está linda... E descalça.
– Longa história! – respondi abrindo a geladeira – Vem cá, você conheceu a acompanhante do Harry?
– A Mariah? – ele colocou um doce na boca – Já. Um doce. – disse ironicamente e eu concordei rindo.
– Não trouxe sua namorada? – perguntei, pegando uma garrafa de água na geladeira e a fechando.
– Ela não pode vir. – ele deu de ombros, olhando Harry e Mariah pela mureta da cozinha – Aposto dez libras que ela larga do Harry antes da meia-noite.
– Aposto 20 que será antes das dez e meia! – dei um gole na minha água.
– Apostado. – Louis e eu fizemos um aperto de mão, selando a estranha aposta – E o seu acompanhante?
– Você quer dizer o Zayn?
– Que outro acompanhante você teria, garota?
– Sei lá... Eu poderia ir muito bem com você nessa festa... Ou com o Niall... Falando nisso, onde ele está?
– Provavelmente já na festa. Ele foi junto com o Liam mais cedo.
– Ahh. – concordei – Rum... Por acaso o Niall... Rum... Comentou algo sobre mim.....?
Louis fez uma cara de dúvida.
– Comentou sobre você? Por que ele comentaria sobre você?
– Sei lá... – cocei a cabeça, dando de ombros – Algo sobre ele estar bêbado e ter entrado no meu quarto... – cerrei meu olhos, dando outro gole na minha água..
Louis abriu a boca para falar algo, enquanto sua face adquiria seu olhar questionador. No entanto, antes que ele pudesse falar algo, Zayn entrou na cozinha com uma cara de enojado.
– Alguém mais reparou no Harry beijando uma garota na minha sala? – ele perguntou.
Eu e Louis viramos a cabeça em direção a mureta, olhando os dois se agarrando no sofá. Fiz uma cara de nojo, assim como Louis, que ao perceber que nenhum de nós estava gostando, foi até a mureta e puxou a janela que tampava o espaço aberto.
– Zayn, vejo que já conheceu Mariah. – Tomlinson forçou uma ânsia de vomito.
– Ela é... encantadora. – ele falou e nós rimos – Ei, Hope... – seu olhar voou para o meu, assim como sua mão voou para a minha e me fez dar uma voltinha – Você está linda... – ele sorriu, passando o olhar para os meus pés e fazendo uma cara de dúvida – E descalça.
– Longa história. – repeti a resposta e ele deu de ombros, compreendendo – Você também está lindo.
E como estava. Zayn usava uma blusa social branca com um blazer preto por cima. Suas calças era as de sempre, skinny jeans preta, tão agarrada que eu não conseguia imagina-lo se colocando naquilo. Os cabelos estavam no seu típico penteado, erguidos perfeitamente em um topete não tão alto.
Por quê? Por que tão lindo?
Ele apertou a mão que segurava a minha e sorriu, passando o olhar para Louis.
– Vamos?
– É pra já! – Louis respondeu, indo em direção a sala. – AÍ VOCÊS DOIS! PODEM PARAR COM ISSO! VAMOS! ANDA! VAMOS LOGO PARA ESSA FESTA!
...
Quando chegamos na boate que seria a festa do Liam, vesti meus sapatos rapidamente e andei até a entrada agarrada no braço de Zayn, tentando ficar de pé e não levar outro tombo. Passamos pela entrada repleta de guardas e paparazzi. Abaixei meu rosto, tentando evitar todos aqueles flashes em nossa direção e as perguntas que eram lançadas aletoriamente a todos nós. Quando finalmente entramos na festa, a música alta preencheu minha alma completamente, de tão alta que estava. Eu estava pensando em procurar o Liam e dar meus parabéns pessoalmente – já que só havia ligada para ele mais cedo – mas eu repensei essa ideia assim que vi a quantidade de pessoas por ali.
Um grupo de caras passaram por nós, nos cumprimentando.
– QUEM SÃO? – berrei no ouvido de Zayn.
– SÃO AMIGOS NOSSOS! TODOS AQUI PRATICAMENTE SÃO!
– AH! SAQUEI!
– PESSOAL! – Louis berrou – VAMOS NOS SENTAR ALI! – ele apontou para uma mesa perto do bar e corremos para o lugar antes que alguém o pegasse. Nos acomodamos nos bancos, mas estranhamente a música parecia mais alta daquele lado – TÁ MUITO BARULHO!
– O QUÊ? – Harry gritou do meu lado.
– EU DISSE QUE ESTÁ MUITO BARULHO!
– TIRAR ROUPA NO ESCURO? – Harry chegou mais perto.
– NÃO! ELE DISSE LOUÇA COM PEDREGULHO! – Zayn corrigi-o e eu revirei meus olhos.
Olhei para os lados, reparando que tinha uma caixa de som bem do lado da nossa mesa. Que maravilha! Virei minha cabeça para o outro lado, vendo Liam passar pelos convidados, cumprimentando as pessoas, totalemte animado.
– EU JÁ VOLTO! VOU LÁ FALAR COM O LIAM! – gritei para todos na mesa.
– QUÊ? NÃO! EU NÃO QUERO NADAR COM O LIAM! – Louis negou com a cabeça, olhando-me como se eu fosse uma idiota por ter perguntado se ele queria “nadar com o Liam”.
Soltei uma risada fraca e me levantei, indo aos tropeços em direção ao Liam. Quando ele reparou que eu me aproximava, seu rosto abriu um sorriso e ele ergueu os braços, abraçando-me quando cheguei finalmente perto o suficiente.
– PARABÉNS! – berrei no seu ouvido, retribuindo o abraço com força.
– VALEU, HOPE! – ele me soltou – ESTAVA PROCURANDO VOCÊ E OS MENINOS!
– ESTAMOS ALI! – apontei para a mesa – EI, SERÁ QUE PODE ABAIXAR UM POUCO A MÚSICA?
– QUÊ?
– SERÁ QUE PODE ABAIXAR UM POUCO A MÚSICA!
– O QUE TEM MINHA BLUSA?
Deus.
– ESQUEÇA! – empurrei seu corpo para a mesa em que os meninos estavam e ele foi até lá cambaleando.
Entrei no meio dos convidados. Alguns conversavam e outros dançavam em rodas de amigos, rindo com tudo aquilo. Me espremi até chegar no DJ, perdendo toda a minha audição que restava e subindo na pequena bancada em que ele estava.
– QUER PEDIR UMA MÚSICA...? – ele perguntou, pelo menos eu acho que foi aquilo, já que não escutei nada, apenas li seus lábios
Ignorei sua pergunta e dei uma de grossa-sem-graça, empurrando seu corpo da super-ultra-mega-máquina-de-DJ-rico-que-eu-não-sabia-mexer e procurei qualquer coisa que parecesse o botão do volume. O cara já iria me empurrar de volta, e provavelmente chamar um segurança, quando achei um botão que gira e abaixei o volume. As pessoas pareceram perceber, mas logo ignoraram, não ligando se a música estava mais baixa ou não.
– Pedidos do Liam! – falei para o DJ indignado. Ele fez uma careta horrível e eu desci dali antes que apanhasse dele.
Voltei para a mesa onde os meninos estavam, me jogando ao lado de Zayn novamente.
– Pronto. Volume abaixado.
– VALEU, HOPE! – Harry berrou – Quer dizer, valeu, Hope.
– Ei! Eu estava curtindo a música alta! – Liam reclamou.
– Mas nós não, então para de reclamar e se conforme! – Louis deu um tapa em sua cabeça, arrancando gargalhadas de todos ali.
– Ei... A tal de Mariah não estava aqui? – Zayn apontou para o lugar vago ao lado de Harry.
– Estava... – Harry também parecia não ter percebido. Ele olhou para os lados, surpreso e meio perplexo – Oxe... Ela sumiu!
– Louis – olhei para ele – Me deve vinte libras.
– Droga! – Louis resmungou.
– Quem é Mariah? – Liam franziu o cenho.
– Uma menina estranha que Harry achou no meio da rua e trouxe pra cá. – Zayn respondeu.
– Eu não achei ela no meio da rua. – ele falou revoltado – Conheci ela no mercado hoje... Passamos um dia legal juntos e aí convidei ela para vir comigo.
– E agora ela sumiu. – respondi rindo. Quem chamava um pessoa que acabara de conhecer no mercado para sair? – Harry, você consegue gente melhor.
– E vendo suas condições, caro amigo... – Liam falou, se levantando um pouco e olhando em volta – Ei!! Jheni!
Uma garota que passava com um copo na mão pulou de susto assim que ouviu a voz de Liam. Ela franziu o cenho, olhando para ele e vindo em nossa direção. Ela usava um vestido preto e seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo, deixando-a ainda mais bonita.
– Liam? O que foi? – ela perguntou.
– Já conhece o Harry? – ele apontou para o mencionada, fazendo a tal de Jheni olha-lo e abrir um sorriso.
– Não pessoalmente. – ela sorriu.
Harry admirou-a de cima para baixo e abriu um sorriso sedutor, que na minha opinião, parecia mais uma cara de querendo soltar pum do que uma de sedutor, mas isso são apenas detalhes.
– É um prazer conhece-la. – ele esticou a mão para cumprimenta-la – Você quer dançar?
– Claro. – Jheni sorriu e Harry se levantou, indo para a pista de dança acompanhando com ela.
– Wow. – Louis falou assim que perdemos eles de vista – De onde conhece ela?
– Uma amiga de infância! – Liam deu de ombros – Agora Harry tem um par adequado.
Concordamos, satisfeitos por Harry estar com uma pessoa descente e não com a Mariah estranha.
– Ei... – Zayn virou o rosto para o meu – Você quer dançar?
– Quantas vezes vou ter que falar que não sei dançar – virei meu rosto para o seu também, sorrindo ao vê-lo me encarar – E você também não sabe. – arquei uma sobrancelha, ouvindo sua gargalhada.
– Ok. Então podemos simplesmente levantar e ir dançando até o bar para pegar alguma coisa para beber....
– Hm... – mordi os lábios, pensando na ideia – Pode ser.
Tirei os sapatos dos meus pés com certa dificuldade e me levantei, dando espaço para Zayn fazer o mesmo. Ele segurou minha mão e me girou enquanto me puxava para o bar. A cada passo que ele dava, eu era girada, contra minha vontade, ouvindo suas gargalhadas. Quando chegamos ao bar, ele soltou e eu quase caí de tontura. Tudo girava em volta e meu estomago embrulhou levemente.
– Quando disse que dançaríamos no caminho, não imaginei que eu seria praticamente girada até aqui! – revirei meus olhos, e Zayn passou os braços pelos meus ombros, dando um beijo em minha bochecha.
– É passo de dança mais fácil existente no planeta. – ele falou e eu dei um tapa em seu braço.
– Fácil pra pessoa que faz a garota girar. Enquanto isso, a pobre coitada está presa em um mundo rotatório não controlado por ela.
– Como sempre dramática, não é Hope? – ele virou seus olhos, fazendo um sinal para que o barman nos atendesse.
– Falando em drama... O que não tem nada a ver, mas... Você viu o Niall por aí? – perguntei, lembrando que não via o loiro fazia um tempo... Ele desapareceu aquele dia inteiro.
– Não... – Zayn pareceu sentir a mesma coisa – Deve estar com alguma garota por aí. – ele deu de ombros.
O barman finalmente foi nos atender, parando na nossa frente. Ele tinha um bigode estranho e aparentava ser muito velho para trabalhar como barman. Ele vestia uma boina listrada e seus olhos eram cobertos por um óculos escuro redondo. Por que ele estava com um óculos escuro dentro de uma boate?
– O que vão querer? – sua voz grossa nos perguntou.
– Dois refrigerantes, por favor. – Zayn pediu e eu afirmei com a cabeça.
– Algo mais? – ele insistiu, passando a mão sobre o avental branco, como se estivesse... Desamassando.
– Não... Só isso. – falei e ele concordou, saindo dali e indo para dentro da cozinha.
– Hm... Zayn... – chamei-o e ele me olhou – Eu vou ao banheiro rapidinho... Já volto.
– Tá tudo bem? – ele franziu o cenho enquanto eu tirava seu braço do meu ombro.
– Sim... Só preciso ir lá rapidinho.
Zayn concordou e eu saí dali, dando a volta no bar. Passei por algumas pessoas, achando uma parte vazia no balcão e como estavam todos praticamente bêbados, eu tirei alguns copos que estavam ali em cima e pulei para dentro do bar, passando despercebida por um homem que atendia algumas piriguetes um pouco próximas de mim. Andei de fininho até a porta da cozinha, onde estava escrito “funcionários”, entrando ali. Dei de cara com uma cozinha pequena. Haviam algumas pessoas fazendo alguns doces e os barmans que entravam para pegar os pedidos e depois voltavam. Me agachei, escondendo-me atrás de um negócio cheio de vinhos e fui engatinhando até em baixo de uma mesa. No mesmo instante, dois pés pararam bem a minha frente. Era um bar de botas marrons masculinas.
Senti o sangue ferver dentro das minhas veias. Saí de baixo da mesa, indo de vagar para o outro lado. Fiz o mesmo caminho que usei para entrar e saí da cozinha, levando meu corpo para a parede ao lado da porta que era mais escura devido a falta de iluminação. Esperei alguns segundos ali e quando a porta finalmente se abriu de novo, eu apenas peguei a pessoa que saía de lá com as mãos e a puxei para a parede, prendendo-a com meus braços com força.
O barman de bigode me encarou horrorizado.
– O que está fazendo? – sua voz grossa demonstrava desespero e ele deixou os dois refrigerantes em mãos cair.
Levei um dos braços para a sua garganta, enquanto o outro ia até sua boca e arrancava o bigode falso de seu rosto. Ele soltou um berro e eu aproveitei para arrancar os óculos, vendo Alfred parado bem a minha frente.
– VOCÊ ACHA QUE EU SOU IDIOTA? – praticamente de descontrolei, apertando ainda mais o braço sobre sua garganta – O que está fazendo aqui?
– Como descobriu que era eu? – ele perguntou com dificuldade, afastando cuidadosamente meu corpo do seu – Não precisamos de tudo isso, certo?
Respirei fundo cinco vezes.
– O que você quer, Alfred? Eu já mandei nos deixar em paz.
– Você não entende, Clara. – ele falou, olhando-me nos olhos – Precisamos matar Zayn.
– Eu já disse que vocês não vão encostar um dedo nele. – dei um passo a frente, apontando meu dedo na sua cara.
– Clara... – Alfred falou pausadamente – Ele está nos ameaçando.
– Quem? Quem, Alfred? Quem está ameaçando quem?
– O homem. O homem da carta, da missão... Ele está ameaçando a todos nós, incluindo você!
Aquilo não fazia o mínimo sentido.
– Ou ele morre, ou todos nós morremos.
– Por que esse homem quer Zayn morto? – perguntei a pergunta que não queria calar – Qual o fundamento disso? Zayn é uma pessoa ótima. Nunca fez nada de errado! POR QUE ELE QUER MATA-LO?
– EU NÃO SEI! – Alfred berrou de volta, fazendo um sinal para que eu ficasse calma – Droga, Clara! Por que você não simplesmente matou ele? – ele passou a mão no rosto, olhando em volta e me puxando mais para o canto escuro, para que ninguém realmente nos visse. – Você precisa mata-lo. A casa dele está rodeada de seguranças vinte quatro horas por dia, ele está cercado de homens vinte quatro horas por dia. VOCÊ cerca ele vinte quatro horas por dia. Clara, ou sou eu, ou ele.
– Eu não vou mata-lo! – falei séria – Eu não... Eu não posso... Eu...
– Você o quê? – Alfred me encarou indignado.
Olhei para ele. Seus olhos encaravam-me como um pai encararia. Eu não podia deixa-lo morrer. Alfred era minha única família. Foi a única pessoa que me amou como ninguém nunca me amou antes... Por outro lado, eu não podia matar Zayn. Eu simplesmente não podia. Não podia. Não podia. Ele poderia ter entrado há pouco tempo na minha vida... Eu poderia estar com ele há nem uma semana... Mas ele era... Especial.
Sou eu, ou ele.
Alfred. Ou Zayn.
Um ou o outro.
– Eu não acredito, Clara. – Alfred mudou sua expressão para um pouco surpreso – Você está apaixonada.
– O quê? – engasguei – Eu não estou! Não estou apaixonada! – ri ironicamente. – Não estou... Apaixonada.
– Clara... – ele deu um passo para frente, mas eu recuei.
– Alfred. Por favor! Vai embora... Eu não quero saber dessa história! Eu to fora! To fora, cansei dessa vida! JÁ DISSE! Não quero mais saber disso! Me deixa em paz, por favor.
– Me escute... – Alfred segurou em meu braço e eu puxei ele com força.
– NÃO TOCA EM MIM!
Sou eu, ou ele.
Eu estava me sentindo estranha. Muito estranha. Era como se um peso enorme tivera acabado de ser posto sobre meus ombros e estava a ponto de desmoronar.
Balancei minha cabeça, dando costas para Alfred e saindo daquele canto rapidamente. A luz tomou conta da minha visão e tive que espremer um pouco os olhos para me acostumar. A música parecia alta de novo e tinha a impressão de que nesses minutos haviam chegado mais umas 300 pessoas, deixando o lugar totalmente apertado.
Andei até onde eu e Zayn estávamos e o vi sentado, batendo papo com uma galera do seu lado. Seu sorriso era tão grande, tão lindo. Dava calafrios em minha espinha vê-lo sorrir daquela maneira. Caminhei com uma estranha dificuldade até ele, que assim que me viu, abriu um sorriso ainda maior, que logo foi substituído por uma cara de preocupação.
– Hope, você está legal?
Senti que iria vomitar nos seus sapatos. Meu Deus, o que estava acontecendo comigo? Eu não tinha colocado nada na barriga. Nem uma gota de álcool, mas me sentia tão sem sentidos quanto uma bêbada. Estava mais abafado, eu estava com muito calor.
Sou eu, ou ele.
– Hope? Hope!




HEEEEEEEEEEEEY!
Tudoo booom?
Cap bem grande para vocês!
Espero que tenham gostado!
Eu sei que não ficou dos melhores, mas
foi isso oq saiu :((
Coooooomo vai a vida de vcs?
Qm aí voltou as aulas essa semana?
:( as minhas voltaram,
mas aí eu só começo segunda.
E é o seguinte, como
semana que vem eu volto,
não vou postar mais tres vezes por
semana e sim duas!
Ainda mais que estou pensando
em escrever uma fic do 5sos (pse)
ao mesmo tempo, pq cheguei
na conclusão q
se n tiver pressão pra
escrever nunca termino e tem
uma fic que queria mtooooooooo 
terminar!
Mas dps decido isso!
Bom. Eu publico amanhã de qualquer jeito!
Beijoss!
Lo












3 comentários:

  1. Aiii, ela desmaio? Kk esperando pelo hit deles u
    u harry <3 pooooxa viiida Alfred nn pood morrer e nem Zayn, e cade Niall pegaram ele? Continua xoxo isa * esqeci de poor em cima ;/

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  2. Continua estou adorando!!

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