8/01/2014

Criminal Capítulo 26 - I got one less problem without you



Quando abri meus olhos, a primeira coisa que vi foi um teto impecavelmente limpo, de cor branca. Meu olhar foi se focando aos poucos e pude reparar em uma cortina do lado esquerdo, branca também. Meus ouvidos captaram um barulho desagradável a minha esquerda e eu senti uma pontada de dor no meu braço quando tentei me mexer. Uma pequena agulha estava enfiada nele, um fio estava ligada nela, que estava ligado a uma bolsa com uma espécie de liquido.
Olhei para baixo e eu estava deitada em uma cama. Ainda usava minhas roupas e meu sapato estava ao lado da porta. Demorou uns três segundos para eu me tocar que estava em um quarto de hospital.
Eu não gostava de hospitais.
Sentei rapidamente na cama, sentindo a agulha cutucar minhas veias com força. Fiz uma careta, arrumando-me para ficar confortável e não sentir mais aquela dor. Virei minha cabeça para o lado e quase pulei de susto ao ver alguém sentado na poltrona ao lado da cama. Zayn dormia com a cabeça jogada para trás, roncando e pude jurar que vi uma baba.
– Zayn? – sussurrei, chamando-o, fazendo um sinal com a mão, como se ele pudesse ver – Zayn! – ele se remexeu na poltrona e continuou a dormir – Zayn!!
– Olha quem acordou! – levei outro susto quando um cara de roupa branca entrou com tudo no quarto, acompanhado por duas enfermeiras.
Zayn também acordou com um pulo na poltrona. Ele pareceu um pouco confuso, mas depois balançou a cabeça e limpou a baba em seu rosto, se levantando da poltrona e sorrindo para mim, indo para o meu lado.
– Oi. – ele disse com uma voz grogue.
– O que aconteceu? – perguntei a ele enquanto o mesmo segurava minha mão.
– Você teve uma crise de ansiedade – o médico respondeu, atraindo minha atenção para ele – Desmaiou e seu namorado te trouxe para cá.
Me remexi na cama novamente, me sentindo desconfortável com a palavra “namorado”.
– Uma crise de ansiedade? Tipo... Ataque de pânico?  – enruguei minha testa – Eu não estava nervosa nem nada, eu...
– Sua pressão estava baixa e nos exames de sangue deram zero de álcool. E de acordo com ele – apontou para Zayn – você tremia e tinha parecia não conseguir respirar no caminho para cá. Isso acontece com algumas pessoas, é comum.
Olhei para Zayn e ele afirmou com a cabeça.
Flashes da noite passada voaram para a minha cabeça. Lembro de música alta, de girar até o bar, de ter visto Alfred e... Ele ter contado sobre as ameaças e ter “pedido” para eu escolher entre ele e Zayn. Claro, ataque de ansiedade. Era só o que me faltava, porque em vez de ser uma adulta, eu encarei aquele fato como uma fraca e desmaiei.
– Estávamos esperando você acordar – o médico continuou enquanto as enfermeiras tiravam a agulha de meu braço e me davam um comprimido com um copo de água – Minha recomendação para você é ir para casa e descansar, sem nada para atrapalha-la.
Engoli o comprimido com a ajuda da água e assenti para o médico. Não seria tão fácil descansar e relaxar estando no estado em que eu estava.
– Também preciso que tome alguns remédios.
– Remédios? Eu só tive uma pequena crise.
– Pequena crise? – ele riu – Não chegam a ponto de desmaiar. Sua crise foi bem forte, digamos que foi como se tivesse levado um balde de emoções pesadas na cara. E precisamos acompanhar para ver se não acontece de novo.
Não era a primeira vez que tive essas crises. Nos meus quinze anos eu era famosa por ter ataques de ansiedade. Eu perdia o ar, sentia uma dor forte no peito e sentia que estava próxima de morrer. Mais tarde aprendi a controlar essas crises de pânico e depois de um tempo ela sumiram, nunca mais tive, até então.
O doutor passou outras coisas para mim e vários minutos depois, eu estava caminhando com Zayn para algum carro que estava estacionado na garagem do hospital. Entrei no automóvel com um único pensamento em mente: dormir. Eu poderia estar dormindo até aquele poucos minutos, mas eu queria fazer aquilo a tarde toda, ou talvez pelo resto da minha vida.
Zayn entrou no lado do motorista. Seu rosto se virou para o meu e ele abriu um sorriso fraco, aproximando a mão dos meus cabelos e levando algumas mechas para trás da orelha. Seus dedos acariciaram minha bochecha e eu fechei os olhos, sentindo o gostoso carinho sendo depositado ali.
– Você me deu um susto. – ele falou.
Abri meus olhos e encarei os seus.
– Desculpe. – disse sincera – Não queria te deixar assustado.
Ele sorriu mais uma vez, levando suas mãos para o volante e dando a partida. Seu rosto cansado se concentrou em fazer as manobras e então reparei que ele também estava com a mesma roupa da noite anterior.
– Você ficou a noite inteira aqui? – perguntei.
– Fiquei. – ele respondeu – Tive que pegar o carro do Niall emprestado.
– Então Niall apareceu no final das contas? – ri, colocando o cinto e me encolhendo no banco.
– Sim. – Zayn riu. – Ele estava um pouco estranho. – franziu o cenho.
Me senti mais estranha ainda quando ele falou que Niall estava estranho. Não teria nada a ver com nosso pequeno acidente, teria? Não! Ele disse que não se lembrava, provavelmente não tem nada a ver, até porque era capaz de eu estar sendo presa naquela instante.
Quando Zayn saiu do estacionamento, subindo uma rampa, fomos surpreendidos por um bando de paparazzi, que assim que nos viram, quase pularam em cima do carro. Arregalei meus olhos, um pouco assustado por tantos flashes de uma vez. Eu estava totalmente despreparada, quem imaginaria que até nos hospital perturbariam?
– Droga. – murmurou Zayn.
Ele começou a buzinar, acelerando aos pouquinhos, tentando não atropelar ninguém. Eu estava quase falando para ele atropelar, já que tinha um paparazzo quase quebrando o vidro da minha janela. Zayn continuou fazendo o que fazia, até que apareceram alguns policiais e começaram a afasta-los dali, dando espaço para o carro passar. Agradecemos o guarda e o fomos finalmente para a rua, onde tudo parecia mais calmo e seguro.
O caminho para casa foi um pouco demorado e eu estava quase dormindo quando paramos já dentro da mansão. Me arrastei para fora do carro, a ponto de pedir para um guincho me levar. Tudo culpa do soro.
– Vamos, Hope. – Zayn encarou a minha pessoa quase morrendo – Deus, já é preguiçosa naturalmente, depois que sai do hospital então...
Ele andou até mim e antes que pudesse dizer algo, ele me pegou no colo, obrigando-me a abraçar seu pescoço e enfiar minha cabeça ali. Inalei seu cheiro conforme ele ia nos levando para dentro de casa. Era tão bom. Tinha uma mistura doce, com perfume masculino, couro, cigarro e hortelã. Pessoas normais não gostam desse tipo de mistura, eu não gostaria desse tipo de mistura, mas vindo dele parecia ser a mais deliciosa.
Entramos dentro de casa e quando pensei que ele me colocaria no chão, seu caminho seguiu para as escadas, subindo os degraus com a maior facilidade, como se eu nem estivesse no seu colo. Entramos em um dos quartos e eu fui colocada sobre uma cama muito mais macia que a do quarto em que eu estava hospedada.
– Por que não estou no meu quarto? – perguntei, vendo-o se sentar no pé da cama.
– Porque minha cama é mais confortável, oras. – deu de ombros e era a mais pura verdade.
Me sentei na cama, encarando aquele lindo rostinho maravilhosamente perfeito. Tudo o que me atolava voltou para a minha cabeça de uma vez e aquele peso nos ombros deu as caras, ainda pior. O que eu estava fazendo? O que raios eu estava fazendo? Deus! Eu estava vivendo uma mentira! Eu estava fazendo tudo errado!
– Zayn... – sussurrei, não tendo certeza do que estava fazendo naquele momento – Eu... – minha boca se abriu e fechou, se abriu e fechou novamente, se abriu e calou-se de vez.
– O que foi, Hope? – ele perguntou, acariciando minha bochecha.
Meu nome não era Hope. Meu nome era Clara. Eu não era a Hope. Hope era uma personagem, uma pessoa inventada, a pessoa quem ele gostava. Era uma mulher comum, de vinte anos, secretária da One Direction que fez direito por dois anos. Eu não era a Hope. Eu era a Clara. Uma mulher que cresceu na Rússia, criada por um dos diretores da DBR, uma companhia especializada em assassinos, em matar por diversão. Eu matei centenas de pessoas. Eu era Clara.
Como eu esperava que aquilo daria certo? Eu mudaria de nome e seria uma farsa pro resto da vida?
Parei de pensar assim que me toquei que uma lágrima escorria pela minha bochecha. Limpei a lágrima com o dedo, sentindo mais vontade de chorar por estar chorando. Droga! Não era para eu chorar. Eu não choro.
– Hope. – Zayn faz uma careta de dor – Você tá chorado? Tá passando bem? É outro ataque? – ele parecia preocupado, muito preocupado – Pelo amor de Deus, não chora! – seu dedo limpou outra lágrima que teimou em aparecer – Não. Por favor, eu vou chorar assim também... – ele sentou para mais perto, puxando meu corpo para um abraço.
Retribui o abraço, não entendo o que se passava dentro de mim mesma. Seus braços fortes apertaram minha cintura com força e quis chorar mais. Eu me sentia tão idiota quando estava perto dele, mas eu gostava de me sentir idiota. Eu amava ficar com ele.
– Por que está chorando? – ele se separou de mim, segurando minha bochecha com a mão e olhando-me fundo nos olhos – Tá tudo bem.
Não está não. Soro me deixa amolecida.
Zayn passou o dedo pelas minhas bochechas e eu senti meus poros eriçarem. Fechei meus olhos por um tempo, sentindo o carinho descer melo meu queixo, pescoço, braço e passando para a minha cintura. Ele apertou ali com força, como se não quisesse me deixar ir. Mais arrepios. Sua cabeça foi se inclinando em minha direção e ele mordeu os lábios quando estava bem próximo. Meus olhos os acompanharam hipnotizados e seu movimento era tão de vagar que tive vontade de batê-lo.
Juntei nossos lábios rapidamente, impaciente com sua demora. Éramos como dois imãs opostos. Quando um estava próximo de mais do outro, era inevitável não se encostarem,  e se um tentasse se afastar, o outro puxaria para perto.
Zayn soltou um sorriso e apertou mais seus lábios contra os meus. Deus! Como odiava o fato de não conseguir não beija-lo! Como eu odiava saber que aquilo era errado, mas que eu continuava de qualquer maneira! Odiava o fato de sentir que não conseguiria me afastar! Odiava o fato de estar completamente caída por ele. Odiava o fato de gostar dele. Odiava o fato de estar apaixonada por Zayn Malik, o cara que eu deveria ter matado há três meses.
– Zayn – chamei-o, afastando nossos lábios – Eu... Quero dormir – apontei para o vestido que eu ainda usava – Eu to um pouco cansada.
–Tudo bem. – ele disse – Descanse, ok? Qualquer coisa eu estarei aqui...Sempre vou estar.

OOOOE AMORES!
Tudooo booom?
Mais um cap para vocês!
Gostarammmmmmmmm?
Bom, eu sei q não ficou
dos melhores, mas
estava meio sem criatividade
e saiu isso :( bleeeeeh
Muuuuuuuuuuito obrigada pelos comentáris!
Amo vocês <3
Só isso!
Até segunda!
Beijos.
Lo <3

4 comentários:

  1. Tá tão pfta essa fic omg rs. Parabéns.

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  2. Mdssss continua pelo amor de deus

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  3. Euu sabia q ela tinha desmaiado kk e Niall? Achei q ele tinha sido pego pelos homems de pretou ou a mafia u.u kkk mais oks eu supero u.u kkkk qase tive un treco aq, aii axo q nenhum deles morre e niall ja deve saber algo sibre ela ele ta estranho kk eles deve ter.sacado q viu as armas e.nn levo o tombo kk mais Ok .... achei q iri postr so segunda kkkk ainda em q entro aq pra ver .. continuuua eemfim kk beijo e ate segunda kk :(( kkk se viu o zayn posto no tt pro liam atender ele kkkk ri litros kk oks vo ir agr se nn eu nn saio daq nunca beiiijo kk agr eu vo ... e continua . Xoxo isabel
    desculpe pelos erros estou pelo celular sabe como er ne kk

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    1. Pro Louis** kkk coloquei nome errrado kkk . Xo isabel

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