12/12/2015

AVISO - Juuh P

  
  Olá minhas querida e queridos... Já faz um tempo que vocês não veem à mim ou à qualquer outra pessoa por aqui, não é? Infelizmente o Imagine One Directions anda meio deserto.
  Bom, antes de mais nada, perdão qualquer errinho que vocês encontrarem nesse texto, é que estou postando pelo celular - o que complica muito minha vidinha.
  Como vocês já devem ter percebido (ou não, não sei), a fic de minha autoria "Vale Mesmo a Pena?" foi desativada, por assim dizer, e essa é a razão de eu estar aqui.
  Para começar, eu quero dizer que li e reli com muito carinho cada comentário de "VMP?". Confesso que escrevê-lo foi bastante estressante, mas sei que valeu mesmo à pena a cada nova visualização. Nunca conseguirei expressar o tamanho do agradecimento que tenho à vocês por terem acompanhado a fic com tanto empenho, divulgado, comentado e apoiado mais e mais e mais.
  Sendo muitíssimo honesta com vocês, assim que terminei a fic tive imensa vontade de apagar tudo: em consideração a vocês, que gostavam tanto da história, não o fiz. Meses se passaram, e mais uma vez aquela vontadezinha de me livrar de tudo com um único clique: em consideração a vocês, não o fiz. Três anos se passaram e, continuando com a honestidade, até mesmo me esqueci que a pobrezinha ainda existia: dessa vez não tive vontade de apagar -afinal, foi minha primeira fic, escrita anos atrás, onde recebi comentários e incentivos cada vez mais positivos, mesmo com todas as gafes gramaticais (risos). Algumas até me pediram uma segunda temporada, me fazendo vomitar arco-íris de tantas felicidades. Melhores leitoras ever!
  Voltando aos comentários (eu sei, já citei várias vezes, mas eles são importantes), dois ou três me deixaram com pulguinhas atrás da orelha. Algumas meninas estavam me pedindo para postar "VMP?" num site chamado Wattpad e outras me pediram permissão para posta-la. No dia 11 de Novembro me deparei com uma situação muito chata: minha primeira fic estava sendo postada com o nome de outra garota. Chorei de raiva, pessoal. Parece um motivo bobo para soltar lágrimas, eu sei, mas vocês têm que entender que "Vale mesmo à pena?" é um pedacinho meu, da minha vida, do meu ser, e nada lhes dá o direito de sair publicando-a em qualquer lugar, ainda mais não citando meu nome. Eu senti como se vocês estivessem me expondo pelada na rua, na moral, nunca me senti tão chateada com "amigas virtuais" antes, como me senti naquela momento. E vejam que já me decepcionei bastante nessa internet. 
  A questão é que, realmente, meninas, vocês me pediram permissão, mas em momento algum eu lhes concedi. E mesmo assim a fic está sendo postada lá, por duas (se não mais) contas que com certeza não são minhas. "VMP?" foi escrita com imenso prazer, juro, entretanto não é uma história na qual eu me sinta confortável para postar em diversos lugares. Como disse, eu só não a tirei do ar deste site por consideração às leitoras e vendo minha queridinha sendo publicada em outro lugar não senti retribuição alguma, entendem? Se eu quisesse ter postado a história no Wattpad, Social Spirit ou qualquer outro lugar, eu mesma teria o feito. Eu sei e compreendo que algumas fizeram na maior boa intenção, e até colocaram os meus amados créditos (muito agradecida), mas preferia que nada disso tivesse acontecido! Por esse motivo, exclui essa fic daqui. 
  Sinto muito mesmo àquelas que continuamente vinham aqui para ler meu trabalho, todavia se é para ficarem o plagiando, não quero! Para as novas leitoras, desculpem-me pelas expectativas, eu acho vocês perceberam como as coisas andam turbulentas por aqui. 
  Por favor, não fiquem tristes: Lya, Niall, Ed, Katy e o pequeno Wes estão muito bem salvos no meu computador e logo eu começarei um processo de reescrita. Isso mesmo, queridas e queridos! Daqui uns meses, talvez,, vocês poderão acompanhar a nova-não-tão-nova história no Wattpad -mais desenvolvida na escrita o no desempenho, e o melhor: postada por mim. 
Quanto às garotas que tinham a postado, não se preocupem, sem ressentimentos: agradeço a quem apagou e a quem pôs créditos, desejo que Deus ilumine e proteja a outra que teve a coragem de fingir que ela mesmo escrevia a história. Com essa idade plagiando os outros, imagina a traidorazinha que será no futuro. 
Mais uma vez, obrigada por todo o carinho e peço do fundo do coração que me compreendam. Amo tanto todas vocês...!
Toquei-me que botei muitos "mas" nesse desabafo, mas não tem problema, porque ele já está no final. Logo mais vocês me encontrarão postando 'livros' por aí. 


Kisses in the ass, honeys. 
Jú P.

Obs.: 1.) se quiserem me contatar, podem mandar perguntinhas na Ask.fm: @mrsmuke, prometo responder todas com muito amor, que nem vocês faziam lendo meus capítulos toscos e mal-escritos, risos. 
2.) Direitos autorais resguardados pela LEI N° 9.610 DE FEVEREIRO DE 1998. Plágio é CRIME!!!

7/20/2015

Meu Deus, eu sou uma anta!



Eu juro que ainda vou me bater. Na verdade, eu já me bati. Mas quero deixar bem claro que:

EU SOU UMA ANTA!

Caramba! Eu ia tentar fazer uma surpresinha para vocês, algo em todas as minhas postagens (eu ia deixá-las com uma neve caindo). Eu estava lá, selecionando TODAS as postagens quando a idiota, a burra percebeu tardiamente que não dava para fazer isso em apenas algumas postagens, e sim no blog inteiro. E então, quando eu ia parar, deu bug e meu PC desligou. Eu liguei e aí BANG! Cadê as postagens? Exato. Apagaram-se. Sumiram. Foram parar na casa do Beléléu!
Eu fiquei tão irritada que quase desisti de continuar postando. Mas então eu percebi: é um sinal! (Ok, dei uma de maluca aqui). E, sinto muito, gente, mas chega de Love For Money. Ou de Irresistible e de Lies. E não posso mais continuar e eu to me sentindo péssima. E então minha amiga me deu uma ideia pra uma nova fic do 1D, a qual eu vou ter o maior prazer em postar.
Chama Funny Destiny. Bem, eu to terminando o primeiro capítulo e aí eu coloco as informações.
Eu sinto muuuitooo.

12/31/2014

UDBC - Cap. 28 - Marry me



O leve zumbido de conversa ecoava pelo ouvido de Harriett. Não que ela tivesse algum problema contra as pessoas conversando. Talvez não todas. Já que Hazy só queria que a cabeça de sua prima Gabi explodisse. Por que? Desde que Louis e Harriett chegaram na festa de aniversario de Zayn, Gabi não parava de se jogar em cima do marido de Harriett. 
Tudo bem que desde que Harriett se casou ela queria que Louis desse em cima de outra só para acabar com essa palhaçada logo. Porém, agora, era diferente. Harriett tinha assumido para si mesma que gostava dele. Então ela preferia não ver ele dando em cima de sua prima, quem já tinha até beijado.
Ainda mais na festa de aniversario de Zayn.
Harriett via todas aquelas pessoas se divertindo e rindo de besteiras. Era uma data a se comemorar. Aniversários sempre são importantes! Ainda mais os de quem tem nosso afeto. Passar tempo com familiares era importante. Só por essa razão, Harriett não xingava todos que passavam perto de dela. Estragar a festa de todos não estava no plano de Harriett.
Mas estragar a sua vida com um pseudocasamento estava. Talvez estragar sua vida estivesse em seu destino. Mas o real problema não era nem o casamento. Era o fato de Harriett ter se apaixonado por seu pseudomarido.
Após ficar mais um longo tempo encarando Louis dar em cima de Gabi e a mesma esfregar seu decote na cara de Tomlinson, Harriett se levantou e foi atrás de alguma bebida. Não que seu histórico com bebidas fosse o melhor, na verdade era um dos piores, mas ela queria esquecer o que tinha admitido para si mesma. 
Estar apaixonada por Tomlinson não estava fazendo bem a sanidade de Harriett.
A morena se levantou e ao olhar em voltar viu vários casais. Louis e Gabi. Zayn conversando com Perrie. Tinha Niall mandando mensagem para alguém no celular. Harry beijando Erika. Pera... O que? Mais um novo casal? 
Harriett revirou os olhos e pegou uma taça de champanhe de um garçom que passou perto dela. Após tomar toda a taça em um gole, ela caminhou até o bar e pediu uma dose de vodka. Logo que a taça chegou Harriett tomou tudo. 
Quando Harriett ia pedir outra dose de vodka, Malik interrompe a música a as conversas chamando a atenção. Logo ele começou a falar:
– Oi, e bem-vindos. – Zayn falou e todos aplaudiram – Como sabem, hoje é meu aniversário. – aplausos invadiram o local fazendo Zayn rir.
– Fala logo! – alguém gritou entre a multidão fazendo alguns rirem.
– Okay... Bom, e eu queria deixar essa data ainda mais importante. – Zayn falou se virando para Perrie que sorria. – Perrie, eu te amo e sei que pode ser um pouco precipitado, mas eu te escolhi para passar o resto da minha vida. Quer se casar comigo?
Sem saber o que falar ela colocou a mão sobre a boca e fazendo que sim com a cabeça pulou em cima de Zayn o abraçando. Todos aplaudiram e Harriett pediu mais uma vodka virando logo que chegou.
Mais um casal sendo feliz. Não que Harriett não estivesse feliz por eles, muito pelo contrário, ela queria que eles fossem felizes. Porém ela também queria ser feliz. Ela pegou uma taça de champanhe e caminhou em direção ao jardim de trás da casa de Zayn.
Ao chegar lá ela escolheu um banco que tinha ali e se sentou. Se Louis tinha seguido em frente, com sua prima, ela também faria. Não com um primo dele, mas com alguém. Qualquer pessoa. Qualquer um. 
Sem saber para onde ir, Harriett voltou para a festa e decidiu que não beberia mais. Iria embora. Hazy caminhou até os noivos e o parabenizou. Avisou que iria embora também. Eles pediram para ela ficar mais, porém Harriett realmente queria ir embora.
Sem ter a mínima noção de tempo Harriett entrou em seu carro e quando viu já estava na casa de Louis. 
Ou sua. 
Ou deles. 
Para ela essa parte ainda era muito confusa. Ela passou pela porta de entrada e tirou seu sapatos de salto. Começou a subir a escada e entrou em seu quarto. No quarto de Louis. No quarto deles. 
Essa parte também era muito confusa para ela ainda.
Ao se jogar na cama ela dormiu rapidamente. Porém sua mente tinha nome e sobrenome. 
Louis Tomlinson. Ele rondeava sua mente. Ela só conseguia pensar nele.
Em algum ponto da noite Louis chegou bêbado e encontrou Harriett já em seu décimo sono. Sem muito noção de espaço e de qualquer outra coisa, Louis se jogou na cama e dormiu ao lado de Harriett. Ele sequer se lembrava como era seu nome e como chegara ali.
O milagre era ele ter acertado a cama na hora que pulou.
[...]
Acordar em modo automático é normal. Em certo ponto. 
O que seria acordar em modo automático? Seria aqueles dias que você acorda e segue sua rotina sem se importar com nada, você simplesmente faz o que está programado. Você faz tudo no automático. É um modo meio robótico por assim dizer.
O porquê de eu explicar isso? Pois para Louis e Harriett a manhã do dia depois da festa de Zayn foi no automático. No automático e em silêncio. Nenhum ousou falar com outro. Louis ainda estava bravo com Harriett, por algum motivo que ele já tinha esquecido e Harriett estava com raiva de si mesma por gostar de Louis, e ver ele beijando Gabi.
Ambos confusos em seus pensamentos.
Hazy pegou seu celular e seu material de trabalho e assim se foi, deixando Louis para trás. Logo a barulho da porta se fechando foi ouvido por Tomlinson e o mesmo falou:
– Bom trabalho, Harriett.
Tudo que Louis queria era ficar em paz com Harriett, mas quando ele não fazia merda, ela fazia, e quando ela não fazia, ele fazia. A segunda opção acontecia com mais frequência. Não que Louis sempre fizesse merda, mas na maioria das vezes ele era o culpado. 
Com toda a preguiça que seu corpo podia suportar, subiu as escadas e entrou em seu quarto ou quarto de Harriett. Procurou alguma roupa ou blusa sua e achou sua blusa favorita. Por algum motivo estranho ela estava enfiada de mal jeito na parte do guarda-roupa de Harriett.
Sim, Harriett já tinha se apossado de uma parte do guarda-roupa fazia algum tempo. Assim que ele puxou a blusa ele ouviu o barulho de algo caindo. Ao olhar achou uma caixinha de veludo preta. 
Calmamente Louis se abaixou e pegou a caixinha a examinando. Ao abrir ele achou uma aliança. Ele já tinha visto essa aliança em algum lugar. Foi ai que ele lembrou de quando estava procurando alguma coisa para incriminar Harriett. Ele pegou a aliança e leu o nome:
Louis Stevie Baker.
E Louis teve uma ideia genial, pelo menos para ele era genial. Se aturar mais um mês com Harriett parecia a perdição, ele acabaria logo com isso. Ele só precisava achar esse tal de Louis Stevie Baker, se ele já fez Hazy feliz uma época podia fazer de novo. Louis queria que ela fosse feliz, com ou sem ele.
Louis pegou um casaco, a aliança de Harriett e seu celular. Andou até seu carro. Assim que entrou em seu carro ele percebeu que esqueceu de pôr uma calça e da chave do carro.
Já com uma calça e com a chave do carro, ele ligou o carro e foi até uma empresa onde esse Louis Stevie Baker trabalhava. Uma pesquisa feita durante seu tempo de tédio realmente o ajudou. Ele chegou na empresa e perguntou por Stevie. Não foi muito difícil o encontrar. Ele estava tomando um drink no restaurante da empresa.
– Com licença. – Louis fala e Stevie o encara sério.
– Quero mais um copo de vodka, por favor. – Stevie fala e Louis revira os olhos.
– Não sou garçom...
– Mas deveria ser! Tem cara.
– Okay, obrigada pela dica – Louis fala irônico. – Você é amigo de Harriett Callan?
– Ex-noivo. Ela é incrível em muitas coisas, mas é muito viciada no trabalho. Por quê?
– Perfeito, é com você mesmo. Louis Stevie, certo? – Stevie só concordou com a cabeça. – Harriett me pediu para lhe devolver isso. – Assim Louis devolve a aliança para Stevie e o mesmo o encara curioso.
– Você é amigo dela?
– Sou!
– Ela deve estar bem abalada! Me lembro que ela não era muito de esquecer o passado...
– Na verdade, ela já esta em outra, até se mudou para cá!
– Ela saiu de Las Vegas?
– Saiu.
– Isso é novo. – Stevie comentou encarando a caixinha com a aliança.
– Ela também pediu para lhe falar que ela não se sentia boa o bastante para você! Mas que agora passou.
– Okay...
Assim Louis se levantou e saiu andando. Pronto, se seu plano desse certo, Stevie iria atrás de Harriett e pronto. Ela seria feliz. Louis entrou em seu carro e disse:
– Como eu odeio estar apaixonado por alguém que me odeia.
[...]
– Não acredito que você está melhor! – Elo falava encarando Rafa.
– Verdade, se lembra daquele marido louco da sua mãe? O que teve câncer! – Harriett falou encarando Elo e a mesma concordou rindo e se lembrando de um dos milhões de ex de sua mãe. Como já comentei em capítulos passados, a mãe de Elo não era da mais santa.
– Lembro... Ele saiu do hospital, mas não estava bem! – Elo falou e as primas encararam Rafa que encolhia os ombros como que quisesse sumir.
– RAFAELA! Você está mesmo melhor? – Harriett perguntou meio irritada, não conseguia pôr em sua cabeça que sua amiga podia ter mentindo para ela e ainda essa mentira podia custar uma vida.
– Olha, não tem preocupação. O médico falou que o meu tratamento não me faz ficar internada. Eu vou agir normalmente, porém uma vez por semana tenho que ir para o hospital. – Rafa falou encarando suas unhas distraidamente.
– Okay, se você acha melhor. – Elo falou e encarou Hazy que olhava para a tela de seu celular.
– Minha última terapia em casal é hoje. – Harriett deixou escapar.
– Você deve estar muito feliz. – Elo comentou sorrindo e batendo palmas.
– Finalmente vai se livrar do Louis, se bem que ele é legal. – Rafa também sorria para Harriett.
– Na verdade eu não estou tão feliz assim, eu acabei me apaixonando. – a morena falou encarando o nada, seus pensamentos estavam muito longe daquela conversa.
– Por quem?
– Pelo Louis...
Harriett deixou escapar uma lágrima e depois outra, e assim um pequeno choro seguiu pela parte de Hazy. Elo se levantou e caminhou até a cozinha para pegar um copo com água e açúcar. Ela odiava ver a prima assim.
Harriett era o que segurava todos no lugar, sempre estava forte e não desistia fácil das coisas, mas, de repente, é só Louis chegar e Harriett desmorona. Se estava sendo difícil para Elo, para Harriett estava quase impossível.
Elo estava enchendo o copo com água quando ouviu um grito vindo da sala, ela saiu correndo até onde as meninas estavam e viu uma cena que ela sabia o que significava.
– RAFA! – Elo exclamou ao ver a amiga ajoelhada no chão, suas mãos cobriam a boca tentando manter o sangue escondido, mas parecia ser muito sangue, pois ele escorria por entre os pequenos dedos de Rafa.
– O que a gente faz? – Harriett perguntou encarando Elo.
– Levamos ela para o hospital.
– Como?
– Vou ligar para o Liam, vamos precisar de ajuda. – Assim Elo sai atrás de seu celular e Harriett encara Rafa sem saber o que fazer.
Depois de algum tempo Liam chega junto de Louis. Liam pega Rafa no colo e a coloca no carro, Elo, Louis e Harriett também entram no carro.
De volta ao hospital.
[...]
Louis e Harriett estavam encarando Elo e Liam. Os quatro estava no hospital há quatro horas. Os outros tinham chegado faz pouco tempo, mas logo foram comer alguma coisa. 
Louis e Hazy encaravam Elo e Liam pelo simples fato deles NÃO desgrudam. Era um selinho ali, um cochicho lá. Estava ficando nojento.
– Acho que eu vou dar uma volta por ai. – Harriett falou e Louis se levantou rapidamente.
– Eu vou com você.
Assim os dois saíram da salinha de espera e começaram a andar pelo hospital. Nada vinha na cabeça deles, nada que desse para puxar algum assunto. Depois de andarem sem nem um rumo, acabaram na porta de saída do hospital. Louis encarou Harriett e disse:
– Acho melhor a gente ir para a terapia, logo...
– Não quero chegar atrasada...
Assim, em silêncio, eles entraram no carro e foram. Um caminho silencioso. 
[...]
– Como se sentem em saber que essa é a última terapia antes do julgamento? – a terapeuta perguntou encarando Louis e Harriett, que por incrível que parece, não tinham brigado até agora.
– Antes eu estava até um pouco feliz e ansiosa, mas hoje uma amiga nossa foi para o hospital. – Harriett falou e apoiou a cabeça no ombro de Louis.
– Foi muito inesperado, ela estava bem e de repente estava no hospital. – Louis confirmou e passou a mão por trás de Harriett a abraçando pelos ombros.
– Okay... E como foi o natal e ano novo, vocês não chegaram a me contar.
– Foi legal. – Louis começou.
– Até a gente brigar... – Harriett concluiu.
– E o motivo da briga?
– Eu... – Harriett falou e foi se afastando de Louis lentamente. – não lembro.
– Nem eu. – Louis coçou a nuca meio envergonhado.
– Bom, em algumas semanas será o final, espero lhe ver lá novamente.
Os dois concordam e se levantam para ir embora, Louis está saindo da sala seguido por Harriett quando ele nota que Harriett volta e dá um abraço na terapeuta. Depois disso os dois voltam para o carro e vão em direção ao hospital. 
De volta ao inferno, como Harriett e Louis batizaram aquele lugar.
[...]
Niall, Liam, Louis, Harry, Zayn, Perrie, Elo, Lou, Erika e Harriett estavam sentados naquela sala. Ambos estavam com uma aparência de mortos. Um médico tinha falado que o caso de Rafa estava muito avançado, e ela teve uma recaída que não estava esperada, para tentar salvar ela eles iam fazer uma oeração.
Isso fazia duas horas.
– Isso não está demorando demais? – Harriett quebra o silêncio que estava ali.
– Eu não sei. – Elo soltou e junto veio um soluço e antes mesmo de começar a chorar Liam a puxa para um abraço.
– Não chora. – Liam falou baixinho para Elo.
– Vai dar tudo certo. – Erika falou.
Logo o médico que estava responsável pela cirurgia de Rafa entra na sala de espera e encara o pequeno grupo que estava ali. Ao se aproximar lentamente ele os olha sério e fala:
– Essa é a pior parte do meu trabalho, mas devo informar para vocês que Rafaela não aguentou. Durante a cirurgia ela veio a óbito. Seu câncer estava muito avançado e seria impossível uma cura para ela. Sinto muito.
Harriett se levantou e saiu correndo. Ela não queria escutar qualquer outra coisa. Rafa era sua primeira amiga, sua primeira fonte de amizade, onde podia contar sempre e quando quisesse. Hazy chegou ao refeitório do hospital e se sentou em uma mesa. Apoiou os braços e deitou a cabeça em cima deles. Ela não queria acreditar no que o médico falou.
Ela queria morrer no lugar de Rafa.
O que a tirou um pouco desses pensamentos foi uma mão em seu ombro. Ela não sabia quem era. Harriett ergueu a cabeça para ver quem era e o susto não foi menor quando viu Louis. Mas Tomlinson só queria a ajudar. 
– Se acalma. – Louis falou paternalmente. Ele não gostou de ver Harriett, a mais centrada do grupo, desmoronar dessa forma.
– C-como? Rafa morreu. – Afirmar isso só fez Harriett chorar ainda mais.
– Vem, vamos sair desse lugar e dar uma volta. Você precisa se acalmar.
Harriett concordou com a cabeça e se deixou ser levada por Louis. Ela nem estava em condições de reclamar. Louis envolveu um braço na cintura de Harriett e ela apoiou sua cabeça no ombro dele. 
As pernas de Harriett estavam tremendo.
Louis a levou para fora do hospital. Por alguma mágica não tinha muitas fãs ou paparazzis, os que tinham não se aproximaram, talvez pelo estado de Harriett. Louis foi ate um banco que ficava mais ao lado do hospital, lá estava vazio, e se sentou em no banco colocando Harriett sentada ao seu lado.
Harriett não pensou duas vezes e abraçou Louis. O moreno ficou meio chocado no começo, ele não esperava um abraço da parte de Harriett, mas não o recusou. Para ele era maravilhoso abraçar ela. Louis gostava de cada detalhe de Harriett.
– Louis, eu preferia morrer no lugar da Rafa. – Harriett deixou aquilo sair e Louis a abertou mais contra si, ele não gostou do que ouviu.
– Não fale isso.
– Ela era importante para muita gente e eu não sou importante para ninguém.
– Você é importante para mim.
E com essas palavras Louis beijou Harriett. Ambos estavam aproveitando o beijo, tanto Louis quanto Harriett queriam aquilo. Por uma infeliz falta de ar eles se separaram e Harriett o encarou mordendo os lábios.
– Obrigada por me ajudar Louis. Mas eu ainda acho que tudo isso é errado, ainda mais nesse pequeno tempo. – Harriett falou e abraçou Louis.
– Eu entendo... Acho melhor voltarmos lá para dentro já que está mais calma.
Assim Louis se levantou e puxou Harriett para dentro do hospital.
[...]
Todos estavam naquele cemitério. Todos de preto.
Não era um momento para se comemorar, sim para chorar e falar as últimas coisas que queriam para Rafa. Não que ela realmente fosse ouvir, mas o que valia naquele momento era a intenção. E chorar em um enterro não era nem um pouco proibido.
Harriett estava do lado de Louis, ambos de preto. Harriett tinha feito de Louis seu apoio. Era necessário isso, pelo menos naquele momento Louis era tudo que Hazy tinha. 
Depois de falarem as últimas palavras e de colocarem suas flores ali, o caixão de Rafa estava a sete palmos do chão. E o adeus foi inevitável.
Harriett e Louis saíram dali e resolveram ir para casa. Harriett já tinha aceitado mais a morte de Rafa, também tinha chegado à conclusão que chorar não resolveria nada. Chegar no carro não foi nem um pouco difícil, ainda mais que nesses últimos dias Harriett estava alheia ao mundo. 
Louis dirigiu calmamente e logo já estavam em frente a casa. Aquela casa que foi o inferno para ambos nos últimos seis meses estava sendo um bom refúgio. Harriett saiu do carro e entrou na casa seguida de Louis. Ambos se olharam e se sentaram no grande sofá da sala.
Estava claro que eles precisavam conversar.
– Eu não sei sobre o que falar. – Harriett admitiu depois de dez minutos em silêncio.
– Eu não sei nem mais o que fazer... – Louis deixou a frase morrer. Ambos falaram a verdade. Suas vidas tinham se perdido, Louis não sabia mais o que fazer e Hazy esqueceu o que era. Será que tudo foi por causa do casamento? Eu não acho que o casamento seja o problema.
– O que faremos agora? – Harriett perguntou o encarando.
– Eu não sei, talvez esperar que depois da separação voltemos a ser felizes?
– Para ser sincera eu não era feliz antes de me casar...
– Como assim? Harriett, você morava sozinha e tinha o trabalho que queria.
– O trabalho não era exatamente o que eu queria, e todo meu salário ia para pegar um apartamento minúsculo onde nem isso eu consegui, já que fui despejada!
– Okay, você não era feliz... Qual foi a última vez que você foi feliz?
– Sério Louis? Que tipo de pergunta é essa?
– O tipo de pergunta que uma pessoa faz a outra!
– Okay! Eu acho que foi nas minhas últimas férias da faculdade. Foi quando eu não fui nem viajar com minha família. Resolvi que queria ficar sozinha. Peguei o carro da minha mãe e dirigi sem rumo. Quando vi estava nas redondezas de Londres, mais ao norte. Uma bela colina, no topo uma árvore. Parei o carro e fui até aquela árvore. Lá me sentei e descobri o que era se sentir livre e feliz. Eu estava sozinha, mas estava bem.
– É aquela colina da foto que está no seu criado-mudo?
– Essa mesma! Depois que descobri aquele lugar, voltava para lá sempre, até me mudar para Las Vegas e deixar todos de vez. Meus pais surtaram e entraram em uma lua de mel atrasada, e eu fiquei só na cidade da perdição.
– Por um lado é uma bela história. Mas você tem que tentar ser feliz mais vezes. Se o trabalho te faz triste, se demita. Acabe com a tristeza.
Harriett respirou fundo e se levantou. Olhou para Louis e sorriu.
– Vai aonde? – Louis perguntou sorrindo junto.
– Dormir... To morrendo de sono. – Harriett falou e Louis deu um pulo ficando na frente dela.
– Sabe... Você não me perguntou qual foi a última vez que fui feliz!
– Se esse é o problema pergunto agora!
– Pergunte.
– Louis, qual foi a última vez que foi feliz?
Louis puxou Harriett para um beijo e a beijou. A beijou como se sua vida dependesse disso. Após separar o beijo ele disse:
– Agora.
[…]
Harriett acordou e olhou para o relógio no criado-mudo. Tinha trabalho hoje. Na verdade hoje o dia ia ser apurado. A separação foi marcada para hoje e seu chefe também falou que anunciaria quem ficaria com o trabalho hoje. Um dia de descobertas na verdade.
Hazy se levantou sorrindo. Tomou um banhou e saiu rumo ao trabalho. Um lado de Harriett torcia para ela conseguir a promoção e o outro para perder. Um lado queria ficar em Londres, onde Louis estava, e o outro queria fugir de tudo. Ao chegar no trabalho ela foi informada que seu chefe a esperava na sala de reuniões.
Ao entrar na sala ela viu vários escritores e jornalistas famosos. Seu chefe e Chong também estavam sentados à mesa. Ela cumprimentou os presentes e se sentou.
– Bom, estamos aqui hoje para anunciar a nova jornalista da The Sun. – Seu chefe começou – Chong e Callan trabalharam arduamente pela vaga nesses últimos seis meses e eu resolvi que a pessoa mais indicada para esse cargo, onde terá mais trabalho é...
Mais trabalho. Essas duas palavras ecoaram pela cabeça de Harriett. Ela não queria mais trabalho. Ela queria paz. Se sentir feliz novamente.
– Harriett Callan. – Seu chefe falou e Harriett sorriu. Ela estava confusa. Será que era aquilo que ela queria?
– Muito obrigada. – Harriett falou e pensou, mais trabalho é a mesma coisa que a mais tristeza e, talvez pela primeira vez em sua vida, ela resolveu seguir o conselho de Louis. – Muito obrigada, mas não acho que eu seja a adequada. Na verdade eu gostaria de me demitir. Resolvi tirar a tristeza da minha vida.
Assim Harriett saiu daquela sala com um enorme sorriso no rosto. Ela tinha se sentido feliz novamente. Assim que ela saiu daquele prédio ele trombou com Stevie. A última pessoa que ela queria ver no mundo.
– Harriett! Estava te procurando. – ele falou sorrindo e ela se conteu para não sair correndo. – Eu queria dizer que eu sempre gostei de você e você sempre foi o suficiente para mim. – Ele falou entregando uma caixinha para ela. Essa caixinha Harriett conhecia muito bem e ao abrir encontrou o SEU anel de noivado. – Pode ficar.
Assim ele saiu e Harriett tentava entender como ele tinha conseguido aquele anel. Ele ficava guardado em sua mala, que ficava na casa de.... LOUIS.
[...]
Louis e Harriett já estavam no tribunal. Na frente do mesmo juiz que os obrigou a ficarem juntos seis meses. Harriett estava evitando Louis e o mesmo não sabia o porque. O juiz olhou para a terapeuta que estava sorrindo e perguntou:
– Você acha que eles se esforçaram para esse casamento dar certo?
– Eu acho que de um certo modo sim. Eles tem uma química muito forte, o que ajuda, e eu espero que eles sejam muito felizes juntos. Eles são um ótimo casal.
– Muito obrigada. – Assim ela se retirou e o Juiz encarou Harriett e Louis com seus devidos advogados. – Como o prometido, vocês terão a separação hoje. Adquiriram alguma coisa em conjunto?
– Não, mas meu cliente gostaria de ter 10% de sua conta bancaria para ela – o advogado de Louis falou
– Vejo que aprendeu a ser caridoso. – O juiz falou e olhou para o advogado de Harriett – Vocês aceitam?
Harriett se aproximou do ouvido de seu advogado e falou alguma coisa o fazendo ficar surpreso. O mesmo perguntou se ela tinha certeza e ela concordou com a cabeça.
– Minha cliente me informou que só quer o divórcio, nada mais que venha do senhor Tomlinson.
– Tem certeza senhorita Callan? – O juiz perguntou e Harriett se levantou de sua cadeira e falou:
– Nunca tive tanta certeza na minha vida quanto tenho agora.
– Então assim seja. – O juiz falou e bateu ser martelinho. – Louis Tomlinson e Harriett Callan não estão mais casados.
Alguns murmúrios ecoaram pelo local e as pessoas começaram a sair. Harriett se aproximou de Louis e falou:
– Jogou muito baixo desse última vez. – assim colocou a aliança em cima da mesa e saiu do lugar.
Louis olhou para a aliança e quis se matar. Ele nunca se arrependeu tanto, nem quando casou com uma desconhecida.
[...]
Fazia exatamente uma semana. Uma semana que Louis e Harriett estavam, legalmente, solteiros. E nessa uma semana Louis não viu Harriett. Não que ele quisesse. Mas quando chegou na sua casa, todas as coisas delas tinham sumido. Não que isso tenha desesperado Louis.
E especialmente nesse dia Louis resolve ir atrás dela. Ele foi até a casa de Liam, onde tinha certeza que encontraria Elo, e tocou a campainha. Não foi surpresa quando a mesma atendeu a porta e olhou em dúvida para Louis.
– O que devo a honra de sua presença? – Ela perguntou dando espaço para ele entrar.
Ao entrar ele encontrou Liam no sofá vendo TV.
– Eu preciso de ajuda. – Louis falou direto ao ponto fazendo Liam o encarar com certa dúvida.
– Em o que?
– To ficando doido. Eu to apaixonado pela Harriett e não a vejo faz uma semana. – Louis falou se jogando no sofá.
– Entra no time. – Elo comentou divertida fazendo Louis a encarar curioso. – Depois que ela pegu todas as coisas dela da sua casa e levou para a minha, ela pegou um táxi e saiu. Desde então ela não apareceu mais...
– Vocês não tentaram ligar para a polícia?
– E falar o que? Minha amiga pegou um táxi com uma mala nas costas e não apareceu mais? Vão achar que enlouquecemos. – Liam falou e Elo concordou.
– Vocês não sabem aonde ela possa estar?
– Ela falou algo como, preciso ser feliz.
Essa frase acendeu uma luzinha na cabeça de Louis e ele saiu em disparada. Ele sabia aonde ela estava.
[...]
Ali, ao pé de uma árvore, Harriett encarava o horizonte com um leve sorriso. Uma semana naquele lugar, onde tinha até uma casinha aconchegante, era como um spa para ela. Ela se sentia completa, a não ser pela falta que Louis fazia, mas ela conseguia ignorar isso. Ela olhou para trás quando ouviu passos.
Normalmente aquele lugar era muito silencioso.
E subindo aquela colina ela viu a última pessoa que esperava. Louis Tomlinson. Ele tinha um sorriso. Ela o olhou em duvida e perguntou assim que ele se aproximou mais.
– O que está fazendo aqui?
– Sabia que essa colina fica à 12km de Londres? – Louis falou sorrindo e Harriett inclinou a cabeça.
– Veio aqui só para falar isso?
– Vim.
– Então, já que você já fez o que queria, pode ir embora.
– Posso.
Assim os dois se encararam mais um tempo e Harriett perguntou:
– Por que ainda não foi?
– Preciso te falar uma coisa.
– E porque não fala?
– Não sei como. – Louis falou coçando a nuca.
– Comece pelo começo.
– Tentarei . Harriett Callan, eu estou completamente apaixonado por você, não sei quando começou, mas sei como quero que termine. Eu vim aqui para te fazer um pedido. Não de namoro, mas uma coisa que estamos mais acostumados. Quer se casar comigo? – Assim ele se ajoelhou tirando uma caixinha de veludo do bolso e a abrindo, ali revelando duas alianças. Alianças essas que mostravam um ponto de interrogação feito de brilhantes.
– Por que o ponto de interrogação nas alianças? – Hazy perguntou emocionada.
– Porque somos desconhecidos.
– Mas nos conhecemos tão bem.
– Conhecidos bem desconhecidos.
– Aceito.
Louis se levantou e abraçou Hazy. Depois desse abraço, e um beijo, ele colocou as alianças no dedo e disse:
– Te amo desconhecida.
– Te amo, meu desconhecido.
FIM.

Ooooooie,
esse é o último cap, porem eu ainda vou postar um textinho bonitinho aqui e tal :D espero que vocês tenham gostado, e todo o bláh bláh de último cap vai ser nesse textinho bonitinho!
Um beijo e queijo
Tália
<3

12/30/2014

UDBC - Cap 27 - Falling in love

Depois que os três viram rafa, a qual não acordou, se retiraram do quarto e foram para a sala de espera. Já tinha se passado três horas. A notícia que Rafa estava com leucemia se espalhou rápido, não só entre os meninos, mas para as fãs. 
As fãs tinham se apegado a Rafa. Era uma coisa inexplicável, já que normalmente qualquer menina que se aproximasse era motivo de ódio gratuito. Tags no twitter faziam questão de mostrar o amor, mesmo que á distância, para Rafa.
Harriett se levantou e foi até a recepção do hospital, ela não aguentava mais esperar Rafa acordar. A médica tinha os informado que só seria permitida a entrada de alguém no quarto de Rafa após ela acordar.
Enquanto Harriett falava com a recepcionista do hospital, ela viu Gabi e Elo entrando. Ao se livrar da moça, que não tinha nem uma informação, ela foi ao encontro das duas e abraçou Elo.
– Os boatos são verdadeiros? – Elo perguntou.
– Só o de que a Rafa tá no hospital, os que ela vai morrer e tals não são confirmados. – Hazy falou e se afastou de Elo.
– Como assim?
– Ela tá com uma doença séria em um estado avançado.
– Harriett Callan? – uma voz séria fez as três olharem para a direção de onde veio e encontrarem a médica.
– Sim? – Hazy perguntou parecendo na dúvida.
– Gostaria de falar com você. – a médica falou.
– Eu e a Gabi vamos procurar os outros. – Elo falou e saiu arrastando Gabi.
– Sim?
– Você sabe o risco que pode ser um possível tratamento, não sabe? – a médica falou e Harriett concordou. – Para esse tratamento, vamos precisar da autorização dos pais de Rafaela ou dos responsáveis. Você tem o contato?
– Sim, vamos falar com Lou, ela vai ter.
Assim que Harriett entra na sala de espera vê uma coisa que ela quis sair correndo e se tacar de um precipício. Foi ali, vendo aquela cena que ela teve certeza de uma coisa. Se estivesse com uma arma, mataria Gabi.
Certas coisas que acontecem e parece abrir nossa mente. Parece que deu um “clique” e você sabe o que precisa, descobriu o que queria ou acha o caminho que se perdeu. Isso acontece com todos, querendo ou não. É uma coisa fora do nosso controle, são momentos que nem sempre podemos apontar a direção, só seguir o ritmo. 
Isso tinha acontecido com Harriett. Ali, ao lado da médica, ela teve um “clique”. O que incentivou isso? Talvez ver Louis beijando Gabi e sentir ciúmes. Ela percebeu que não odiava Louis. Pelo simples fato de querer arrancar a cabeça de Gabi, sua prima, e querer colocar Louis em um potinho para nunca mais nada disso acontecer. 
Louis, seu suposto marido, e inimigo. Ela estava com ciúmes. Não era algo possessivo. Mas era um sentimento de perda. Harriett apontou Lou para a médica, e saiu daquele local rapidamente. Ela não queria ficar vendo uma cena daquelas. 
Ela queria estar no lugar de Gabi agora, e isso era horrível.
Já na cantina do hotel, um lugar com comida e muitas mesas, Harriett se sentou em uma e apoiou a cabeça nas mãos. Ela precisava pôr em ordem seus sentimentos e pensamentos. Coisa que não fazia desde que se casou, acidentalmente, com Louis.
Mas antes que conseguisse fazer isso foi interrompida por um ser de falsos cabelos loiros. Niall se sentou na cadeira em frente a de Hazy e ficou a encarando calmamente. Ao pegar ar e pensar no que falar ela abriu a boca e disse:
– Precisa de algo?
– Eu não, mas você... – Niall falou e Harriett deixou uma lágrima escapar pelo olho esquerdo.
– Por que voc...
– Não acho nada, tenho certeza. Sei que não conversamos muito, mas pode acreditar, sou um bom ouvinte.
– Eu não sei nada.
– Como assim?
– Eu não sei o que estou sentindo, o que estou fazendo, para onde estou indo... Antes eu sabia que bastava eu ir para o trabalho e voltar para casa. Me dedicar ao trabalho era minha vida. Mas agora... Eu nem sei mais quem sou. EU não quero mais me dedicar ao trabalho, não o vejo como a coisa mais importante de minha vida. Eu não sei o que estou sentindo, ora quero matar Louis, ora o beijar. Não sei nem o que fazer. Falta menos de um mês para a separação. E... Aonde eu vou morar?
– Hazy...
– Niall! Eu me perdi. Eu perdi o rumo da minha vida.
– Não fale isso. Eu e os meninos podemos te ajudar. E... por que você quer matar o Louis?
– Eu vi ele beijando a Gabi. MINHA prima.
– Você poderia ir acabar com o casamento agora. Traição...
– Esse é o problema, eu não quero que esse casamento acabe. Eu quero... eu não sei o que quero. – Harriett já chorava sem pudor nenhum.
– Se você está confusa, devo admitir que eu também estou. – Niall falou e Hazy o encarou na duvida. – Me apaixonei. Mas nunca vi a menina antes.
– C-c-como a-assim? – Harriett perguntou entre soluços.
– Eu criei um twitter falso, para saber o que as fãs realmente achavam. Acabei conhecendo uma menina e... Ela é simplesmente perfeita. Mas não posso falar quem realmente sou e não vi nem uma foto sua. É um anonimato de internet.
– Meu deus! Parece novela mexicana. – Hazy falou soltando uma risada fraca.
– O seu relacionamento com Louis também.
Harriett revirou os olhos e soltou uma risada.
– Somos dois azarados?
– Eu considero sorte.
– Depende do ponto de vista.
– Somos privilegiados.
– Viver uma novela não é privilégio Horan.
– Mas ser feliz é Callan.
– Quem disse que somos felizes?
– Esse sorriso no seu rosto diz por você.
Niall, sorrindo, fala:
– Daqui três dias Zayn vai dar uma festa de aniversário. Vai ser uma festa importante. Você vai né?
– Niall... Zayn não me convidou. – Harriett fala e Niall revira os olhos
– Ele convidou Louis e falou que você, sendo esposa dele, estava automaticamente convidada. Você tem que ir – Niall fala e Harriett sorri.
– Okay. Eu irei.
Com um enorme sorriso Niall iniciou uma conversa aleatória com Harriett. Assim os dois se distraíram de seus sentimentos. Dois corações quebrados de diferentes modos. Mas esses dois corações ainda davam para consertar. Não era nada grave.
[...]
 Harriett encarava sua xícara de café. A única coisa que ela conseguia pensar era em Louis beijando Gabi. 
Sem perceber Hazy deixou uma lágrima escapar. 
Ela tomou os últimos goles que restavam de seu café. Assim que terminou e se prontificou a se levantar e ir até a sala de espera e saber como Rafa estava. Antes ela resolveu ligar para duas pessoas que a muito tempo não falava e não via.
Ao discar o número que por algum motivo ela ainda se lembrava esperou a outra pessoa atender.
– Harriett? É você querida? – A voz materna ecoou pelo aparelho e Harriett segurou o choro
– Mãe? Sou eu... – Harriett falou calma, mas o que realmente queria era desligar e chorar.
– Está tudo bem? O que aconteceu?
– Eu preciso conversar com alguém e...
– E me escolheu? – A voz pareceu surpresa e Harriett sabia que realmente estava. Harriett evitava falar com seus pais.
– Sim.
– Pode falar
– Minha vida nesses últimos cinco meses desmoronou. Eu acabei me casando com um cara desconhecido em um cassino, briguei em um tribunal e por conta disso tive que me mudar para Londres com ele. Fiz alguns amigos e uma amiga minha está no hospital com leucemia. Eu acho que to apaixonada e.... e.... e não sei mais o que fazer. – Harriett falou tentando segurar o choro, mas quando terminou suas lágrimas escoriam por sua bochecha sem pudor.
– Harriett... filha... Não é tão ruim quanto você deve achar. Sua amiga vai conseguir sair do hospital, ele vai perceber que você gosta dele, e tudo vai dar certo.
– Aonde você está?
– No Japão!
– Eu queria que meus pais não fossem loucos por viagens. Vou desligar.
Assim Harriett desligou sem esperar que sua mãe falasse algo. Em seguida desligou o celular. Ela sabia que sua mãe tentaria ligar mais umas duas vezes, e era melhor não estar com o celular ligado nessas horas.
Hazy foi até a sala de espera e lá ela encontrou Rafa falando com todo mundo. Desde quando ela estava acordada? Uma pergunta melhor, desde quando ela não estava em um quarto de hospital?
– RAFA!!!! – Harriett gritou chamando a atenção da morena e saiu em sua direção a abraçando.
– HAZY!!!
– Desde...
– Desde quando não estou mofando em um quarto de hospital? Faz uns 20 minutos. – Rafa falou com um sorriso brincalhão no rosto.
– Mas você está bem?
– A médica falou que eu posso ir para casa já! E coisa assim não se questiona.
Assim quem estava ali pela Rafa foi junto com ela para um restaurante comemorar. Um possível melhora. Ou uma possível mentira?

Um beijo e um queijo
Tália

12/29/2014

UDBC - Cap 26 - Goodbye my friend

Eram raros os momentos que Louis perdia o caminho. Não saber o que fazer? Aconteceu uma vez quando sua mãe começou a entrar em trabalho de parto no meio do mercado. Entrar em desespero? Só quando bateu, acidentalmente, o carro de seu pai.
Então, estar ali, na frente de Harriett, a vendo chorar desesperadamente, Louis não sabia o que fazer. Isso era realmente novo para Louis. Entrar em desespero e travar? Com certeza novo.
– Respira. – Liam falava isso tentando acalmar Harriett.
– O que aconteceu? – Harry perguntou encarando Erika.
– Harriett recebeu uma ligação, não sei de quem, e parece que temos que ir para o hospital central. – Erika falou rapidamente.
Liam foi indo com Harriett até o carro, Harry, Zayn e Erika foram atrás e Niall ficou encarando Louis, que ainda estava travado. Niall respirou fundo e encarou Louis.
– Louis! Vamos? – o loiro falou e o moreno piscou duas vezes tentando concordar, mas nem se mexer conseguia. – Louis? Sabe, eu sei que você entrou em estado de desespero, mas vamos para o carro....
Assim Niall saiu empurrando Louis até a garagem.
~x~
A notícia, assim que chegaram todos no hospital, abalou igualmente. Rafa estava internada. Eram a única coisa que sabiam. Harriett tinha falado com Rafa todos os dias da sua viajem para conhecer a família de Louis, durante o tempo que ficou sozinha em Londres e antes da viajem.
Rafa tinha virado uma amiga para Hazy, coisa que ela nunca tinha tido antes.
Logo Lou chegou com Lux nos braços. A mesma estava com a cara inchada de tanto chorar.
– Alguém sabe o por que dela estar aqui? – Lou perguntou e Harriett negou.
A única coisa que sabiam era que Rafa estava em repouso. 
Uma médica se aproximou e encarou o grupo. Niall, Zayn, Liam, Erika e Lux dormiam em um canto. Louis e Harry estavam conversando baixinho em quanto Harriett ligava para Elo. Lou se levantou indo até a médica que tinha um sorriso amigável no rosto.
– Muito prazer, sou a médica que está cuidando da Rafaela.
– O que ela tem? – Lou perguntou rapidamente, fazendo Hazy, Harry e Louis a encararem.
– Leucemia. – A médica falou.
– O que seria isso? – Harry perguntou e Louis, Lou e Harriett encararam a médica.
– Seria uma espécie de câncer no sangue. Nesses casos recomendo quimioterapia, mas o caso da amiga de vocês está bem avançado. – a médica falou e Harriett derrubou uma lágrima.
– Mas o que vocês vão tentar fazer? – Louis perguntou.
– Tentar salvar ela.
– Como? – Harry perguntou.
– Como der. Bom, eu vim aqui para avisar vocês que se quiserem podem ir visitá-la no quarto
Assim a médica saiu e os quatro foram até o quarto de Rafa. Em silêncio eles entraram e viram ela deitada na cama.
Ela dormia com um sorriso. Poderia se dizer que ela não tinha nem um tipo de doença, mas eles sabiam que ela tinha. Não poderiam mentir. Não para si mesmos.
Harriett foi a primeira a se aproximar. Sua primeira amiga estava deitada em uma cama de hospital, o que Hazy podia fazer? Nada, isso para ela era novidade. Tanto a amiga quanto a sua vida acabando. Ter uma amiga quase morrendo não era legal.
Louis foi o segundo a se aproximar. Ele ficou aí lado de Harriett pensando no que falar para tentar ajudar. Uma piada naquela hora não era uma boa ideia.
Harry ficou observando de longe. Ele tinha medo de falar ou fazer ali errado. Estar em um hospital era novo para os três. Não só eles, mas todos os outros que dormiam na sala de espera. Era uma situação complicada.
Eles não podiam fazer muita coisa. Mas o que estava ao alcance deles eles fariam.

Um beijo e um queijo
Tália

12/28/2014

UDBC - Cap 25 - Hospital.

Harriett tinha combinado de ir encontrar Erika em uma lanchonete. As duas precisavam resolver as matérias que fariam para o jornal. Elas estavam reesposáveis pelo edital. Uma vez por semana elas escolheriam um tema e escreveriam sobre aquilo.
Como Harriett ficaria sozinha até semana que vem ela e Erika resolveram que seria bom trabalhar na casa de Louis. Ou como a terapeuta preferia que ela falasse, a casa deles.
Não que isso fosse fazer Harriett voltar atrás na sua decisão de não se iludir. Na verdade Harriett já tinha começado a procurar lugar para ficar por Londres depois do casamento. Nada muito sério ainda. Já que era ano novo e todo mundo tinha viajado ou estava dormindo.
– Sabe, eu acho tão incrível isso! – Erika falou e Hazy a encarou com duvidava
– O que é tão incrível?
– Essa história sua e do Louis. Isso daria um livro ou um filme. Acordar casada com um famoso e não conseguir o anulamento?
– Pode até ser incrível, mas não é o que eu planejei....
– Pare com essa desculpa, eu sei que você sente algo por ele.
– Eu até posso sentir, mas resolvi que não vivo em um contos de fadas, agora eu to decidida a não sonhar que nós dois podemos ter um final feliz. Não sinto nada por ele.
Harriett e Erika pararam na frente da porta da casa de Louis, ou de Harriett, e Erika falou por fim:
– Nada?
– Eu acho ele incrível, mas nada.
– Okay!
Assim as duas entraram e encontraram duas pessoas sentadas no sofá bebendo uma cerveja e conversando normalmente. Harriett quis se matar. Harry e Louis ali? Tudo bem que a casa era de Louis, mas era para ele voltar somente em uma semana. E Harry... A casa não era nem dele.
Hazy encarava os dois pasma demais para se mexer ou falar algo. Louis já tinha percebido a presença das duas e sentiu seu coração acelerar ao ver Harriett. Isso não podia acontecer. Ou talvez pudesse. Já que ele veio até aqui para falar tudo para Harriett. Tudo o que ele estava sentindo.
Se ela falasse que sentia o mesmo, Louis ganharia uma esposa de verdade, um futuro com ela e talvez o apelido de “sortudo”. Caso ela falasse que não sentia o mesmo ele esperaria os dois meses e nunca mais iria ver ela.
Ele não tinha muito a perder. A não ser o coração. Mas talvez o coração ele perdeu quando resolveu conhecer Harriett, ou quando estava bêbado. O coração nunca foi realmente dele. Não desde que Hazy entrou em sua vida.
Já Harriett continuava parada na porta, ela realmente tinha se surpreendido. E estava parada, até parecia que estava brincando de estátua. E quando tentava formular alguma frase travava. Ela não estava pronta para enfrentar Louis. Não agora. 
– Hazy! Amiga da Hazy! – Niall falou saindo da cozinha seguido de Zayn e Liam.
– Meninos... – Hazy murmurou e encarou Louis – O que você está fazendo aqui?
Harriett conseguia ser grossa mesmo não querendo, e nessa hora, Louis deixou seu orgulho lhe falar o que era certo e sem pensar respondeu:
– A casa é minha, oras.
– Mas era para você voltar em uma semana. – Harriett falou rapidamente.
– Bom, eu acho que já que você esta em um momento nostalgia, eu volto outra hora. – Erika comentou e se virou para sair.
– Nem pensar. – Hazy segurou seu braço e a puxou para dentro da casa fechando a porta logo em seguida. – Temos que terminar isso hoje.
– Mas...
– Sem mas. – Hazy falou. – Vamos subir para o quarto, lá a gente resolve tudo.
Assim as duas subiram enquanto Louis se matava mentalmente por ter sido grosso e estúpido. Mas era seu orgulho falando sempre mais alto.
– Você não ia se declarar? – Harry pergunto quando o barulho da porta se fez presente por toda a casa.
– Ia... – Louis falou meio perdido em sua mente.
– Aquilo não pareceu uma declaração. – Niall comentou encarando Louis.
– Aquilo não foi uma declaração. – Zayn comentou encarando Louis também.
– Se quiser, a gente te ensina a se declarar. – Liam falou e Louis revirou os olhos.
Aula de como flertar, se declarar ou pegar meninas era a última coisa que precisava.
– Sabe o que é o mais irônico? – Louis perguntou e todos o encararam e negaram. – Que normalmente as pessoas tentam conquistar uma pessoa e fazer um futuro, namorar, casar, ter filhos e morrer. A menina que eu quero já é minha esposa, porém eu não sei quase nada sobre ela.
– Louis...
– E o melhor ainda que minha “esposa”. – Louis deus ênfase na palavra esposa. – Finge que eu não existo.
– Lou...
– Eu cansei. Eu quero me declarar, mas perto dela eu não consigo... – Louis falou e encarou a parede como se aquilo fosse a coisa mais interessante do mundo.
– Louis, não quero ser chato e nem nada, mas quando você vai se declarar para alguém, você tem que estar perto desse alguém – Niall falou pensativo – Ou falando com esse alguém...
– Concordo com o Niall, é bom pelo menos não estar brigado com ela.... – Zayn deixou a frase morrer no ar.
– Okay, eu vou falar co... – Louis parou de falar quando ouviu passos na escada.
Era Harriett descendo a escada rapidamente, ela estava com o rosto inchado e vermelho. Lagrimas escorriam pelo seu rosto, Louis se desesperou no mesmo momento.
– HARRIETT. – Louis falou e a menina o encarou desesperada – O que aconteceu?
Harriett balbuciou alguma coisa que ninguém entendeu, aquilo só deixava Louis mais preocupado. Harriett não era de chorar, nem de entrar em pânico.
– Temos que ir para o hospital. – Erika falou por Hazy.
– O que aconteceu?

Um beijo e um queijo
Tália

12/27/2014

UDBC - cap 24 - New Year

Harriett se encontrava na casa de Louis. Ela tinha feito uma macarronada para ela e com uma xícara de chá ela estava sentada na varanda esperando os fogos de artifícios. Ao longe ela ouviu um grupo de pessoas fazendo a contagem regressiva.
10
Mais um ano vai se passar. Com as escolhas certas ou erradas. Mais um ano onde Harriett vai viver essa vida monótona novamente.
9
Cada vez fica mais perto de sentir como pode ser pior. Esse ano tem tudo para ser uma merda, assim como tem tudo para ser incrível.
8
Talvez nascer para ser sozinha seja algo bom. Morrer solteira com alguns gatos não é de todo ruim.
7
Um dos gatos tem que se chamar Caju e o outro Bear.
6
O Caju pode ser laranja, ele com certeza vai ser um gato chato que vai acordar Harriett todo o dia miando alto.
5
Talvez um cachorro seja bom também.
4
Pequeno e com um nome diferente... QUEIJO!!!!
3
Eu cachorro meio amarelado com o nome de Queijo, não parece uma má ideia.
2
Harriett, Caju, Queijo e Bear. Bear relembra Louis.
1
Feliz ano novo!
Harriett tomou um longo gole de seu chá ao ver os fogos no céu. Tirou aqueles pensamentos de sua cabeça e observou os fogos.
Agora é torcer para que esse ano seja melhor do que passou. Mas nada pode superar o fato de ser casar com um desconhecido, ser despejada e passar mais um natal e ano novo sozinha.
Tudo bem que a culpa de ter passado o natal e ano novo sozinha foi dela, mas ela não conseguiria passar o resto do ano encarando alguém com que acabara de brigar. Mas a véspera de natal foi a melhor impossível.
Harriett calmamente se levantou quando os fogos acabaram e voltou para a frente de seu computador. Como tudo deu errado o que sobra é trabalhar.
~x~
– LOUIS TOMLINSON – Jay gritava com o filho que estava sentado no sofá. Depois que os fogos pararam Jay deu mais um surto por causa de Harriett. Ela não conseguia acreditar que Louis tinha conseguido acabar com um casamento no dia de seu aniversario.
– Mãe... Quando eu voltar para Londres eu me acerto com Harriett – Louis miou e olhou pedindo ajuda para as irmãs que estavam olhando tudo da porta da cozinha.
– Não é por pedir desculpa ou não, é pelo fato que sua esposa esta em Londres sozinha. Você devia ter ido atrás dela.
– Não podia.
– Como não?
– Mãe... é mais difícil do que parece.
– Tente explicar.
– Eu não posso, não consigo. Quando eu resolver tudo eu explico.
– Filho... por favor...
– É sério, eu não sei nem se quero falar.
– Okay, não irei te obrigar a nada, mas te aconselho a ir atrás dela. Eu vi como seus olhos brilham quando fala dela, quando está perto dela, quando olha para ela...
– Esse é o problema. Eu gosto dela, estou apaixonado, mas ela não gosta de mim. – Louis soltou de uma vez.
– Como assim? – Jay perguntou se sentando na frente do filho.
– A gente se casou em um cassino, estávamos bêbados. No começo no odiávamos, mas eu percebi que não conseguia mais odiar ela também. Só que ela continua me odiando...
– Cassino?
– Pois é...
– E porque não pediram anulamento?
– Tentamos, mas o juiz falou algumas coisas sem sentido e o anulamento sairia em seis meses, no caso daqui a dois meses.
– E ela te odeia porque?
– Sei lá, acho que por eu ser um desconhecido que casou com ela, ou ela só me odeia.
– Lou, eu vi como ela te olha, e não é com ódio. É com carinho.
– Mas mãe...
– Boo, só vai atrás dela e como o ano novo já passou, nada te impede.
– Mããããããe...
Louis resmungou com preguiça de levantar do sofá e Jay o encarou séria. Ele se levantou do sofá em um pulo e correu para o seu quarto, jogou tudo o que viu pela frente na mala e voltou a descer as escadas correndo. Deu um abraço na mãe, um beijo na testa de cada irmã e acenou para o pai. Assim Louis saiu para o aeroporto nas primeiras horas do ano novo. 

Um beijo e um queijo
Tália